Fim dos Cookies no Google Chrome: O impacto no marketing

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A Google anunciou recentemente a intenção de acabar com os third-party cookies do Chrome até 2022. Para os marketeers, isto poderá significar uma nova maneira de encarar o marketing digital, uma vez que o tracking de todas as interações online são feitas através dos cookies, pequenas etiquetas de código armazenas no browser que contêm informação como as páginas visualizadas pelo utilizador em cada website, ou o que adicionou ao carrinho de compras num site de eCommerce. Descubra abaixo o impacto que esta alteração terá no marketing e como a contornar.

O que são third-party cookies?

Há três tipos principais de cookies: as first-party cookies, que são geradas pelo website que está a ser visitado no momento, as third-party cookies, que são geradas por sites externos ao website que está a ser visitado, e as secure cookies, associadas aos domínios HTTPS e que têm um atributo seguro habilitado para que o seu conteúdo fique criptografado sempre que ele se mover entre o servidor e o browser.

Por exemplo, imaginemos que estamos a visitar site do Expresso. As first-party cookies seriam emitidas pelo próprio site e as third-party seriam geradas por sites externos como o Facebook ou o LinkedIn.

O fim dos cookies third-party no Chrome: qual o impacto no Marketing?

O Google Chrome é um dos browsers mais utilizados do mundo. Segundo o site Statista, 70% dos utilizadores usam o Chrome para aceder à internet no computador e 41% em ambiente mobile.

É também o Google que controla grande parte do mundo dos anúncios online. O motivo de preocupação de várias agências de marketing digital prende-se exatamente com essa questão: o mundo dos anúncios digitais poderá mudar radicalmente com o bloqueio das third-party cookies no Chrome.

Para o Google, há várias vantagens com esta alteração: uma vez que o YouTube, detido pela gigante tecnológica, é atualmente um dos maiores geradores de primary-cookies, isto poderia significar mais um meio de criar receita, vendendo esta informação às empresas que quiserem aceder a estes dados.

Para substituir os cookies, a Google quer lançar o sistema “Privacy Sandbox” que assegura que a segmentação do público-alvo continua a ocorrer através de “API de preservação de privacidade”, que permite que os utilizadores sejam agrupados segundo os seus interesses e comportamentos, mas impossibilita a identificação pessoal de cada elemento.

Existe alternativa aos third-party cookies?

A Google não é a única empresa a bloquear os third-party cookies no seu browser. Outros browsers como o Safari, da Apple, ou o Mozilla, da Firefox, já começaram a bloquear third-party cookies há algum tempo. Esta conjuntura fez com que outros gigantes tecnológicos, como o Facebook, começassem a trabalhar em alternativas a este tipo de cookies. A solução encontrada pelo Facebook foi adaptar o Facebook Pixel que, ao ser instalado num website, recolhe e envia third-party cookies como se fossem primary-cookies. Deste modo, os dados são na mesma recolhidos e não são bloqueados.

Como lidar com esta alteração?

Uma das maneiras mais eficazes de lidar com este tipo de alterações é garantir a proximidade com os clientes e conseguir manter uma relação de confiança com o público-alvo.

As tecnologias de marketing, como o CRM e as plataformas de Automação de Marketing, desempenham um importante papel na personalização e otimização da experiência do cliente. Apenas ao beneficiar de tecnologias deste tipo, as marcas conseguirão diferenciar-se da concorrência e manter-se relevantes ao longo de toda a jornada de compra.

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2 Comments

  1. […] Grande parte dos anunciantes fazem o uso de cookies de terceiros em suas campanhas digitais. […]

  2. […] O aumento das regulamentações de privacidade de dados tem sido um obstáculo para os marketeers nos últimos anos, desde as mudanças no iOS até ao RGPD e aos planos do Google para eliminar gradualmente as 3rd party cookies no Chrome. […]

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